Vivemos em um novo tempo: a era tecnológica, todos
conectados, comunicando-se uns com os outros via redes sociais, mantendo-se bem
informados através de jornais eletrônicos. Grandes diferenças existem entre o presente e o passado. Mas e o passado? Por que é tão desvalorizado se talvez seja mais rico do que o presente?
Por que o ser humano “não olha para trás”? Sim, realmente é
importante pensarmos no futuro, mas muitas coisas importantes ficaram no
passado. O ser humano, ao deixar sua história cultural esquecida está perdendo
sua identidade, suas raízes, enfim seus laços culturais que envolvem diversas
modalidades interessantes: músicas, festas, poesias, danças e arquitetura.
Infelizmente na microrregião de Paulistana é assim, os paulistanenses esquecem
de suas origens, esquecem de seu passado preconceituoso e assim desvalorizam
laços culturais que eram muito fortes no passado.
Tantos fatos aconteceram aos arredores da centenária Igreja
de Nossa Senhora dos Humildes, que tem uma arquitetura histórica. Tantos fatos
aconteceram na pequena Igreja do Senhor do Bonfim no Povoado Caboclo em
Afrânio-PE. Tantos acontecimentos históricos e culturais do passado
estão hoje quase que completamente apagados. Mas se temos uma herança cultural
tão valiosa, por que deixamos ela se apagar? O Projeto Causos do Sertão quer
atualizar todos esses fatos, restaurar nossa cultura, manter vivo um passado
que em parte sendo doloroso foi rico em festas, danças, cantigas e emoção.
Hoje temos as redes sociais e os celulares e smartphones,
podemos a qualquer momento falar com uma pessoa que gostamos. Mas e no passado?
Imagine o quanto era difícil comunicar-se com uma pessoa que morava distante,
como por exemplo, em São Paulo-SP. Os paulistanenses do passado não tinham a
mesma facilidade a qual temos hoje, mas do mesmo jeito eram felizes. Do mesmo
jeito brincavam, pulavam carnaval, que segundo pessoas mais velhas era o melhor
da região, era tradicional, era popular, todos saiam nas ruas, nos comércios,
nas casas alegrando-se e confraternizando-se. Isso sim era cultura. Um povo que
valorizava o que tinham, mesmo sendo pouco. Claro que talvez eles não imaginavam
o quanto isso era importante para a cultura local e os que morreram à muito
tempo atrás talvez se entristecem com o abandono cultural paulistanense.
Por:
Adm
As 04:31